"Jogos violentos tiram o medo de matar", é o argumento dos políticos
Mais um obstáculo para o novo projeto de classificação etária para jogos distribuídos na Austrália. O Comitê Cristão Australiano, chefiado por Jim Wallace, está se posicionando contra a ideia de permitir jogos politicamente incorretos de adentrarem às fronteiras do país.
Wallace compara a ideia com o tempo em que ele serviu no SAS (forças especiais do exército australiano, uma subdivisão do SAS original, britânico), e diz que jogos violentos como os de guerra acabam diminuindo a sensibilidade do usuário, deixando-o menos hesitante caso, ele pense em matar o próximo. Trocando em miúdos, ele acredita que jogos violentos deixam você com menos medo de puxar o gatilho.
Essa é uma história que já vem se desenrolando há algum tempo: está sendo votado na Austrália um projeto revisional que objetiva aumentar a tolerância da classificação etária para "Maiores de 18 anos" (ou R18+, pela sigla deles).
Atualmente, a classificação mais alta refere-se à 15 anos de idade, ou seja, jogos que nos Estados Unidos recebem a classificação "Mature" ou "Adults Only" (respectivamente, no Brasil, 'Para maiores de 17 anos' e 'Para maiores de 18 anos') não tem permissão para circular no território australiano.
Isso já causou diversos problemas para a indústria atuante no país, que viu vários jogos aclamados serem banidos, como “Gears of War”.
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